O Serviço de Investigação Criminal (SIC), em coordenação com vários órgãos de defesa e segurança de Estado, apresentou, neste sábado, um grupo de cidadãos nacionais acusados de tentativa de prática de actos terroristas, entre os quais ataque ao Presidente da República e o então Chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, aquando da primeira data da visita a Angola, em Outubro último.

Ao falar sobre o caso em conferência de imprensa, o porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, referiu que “a rede terrorista” pretendia, com recurso a vários explosivos, atacar alegadamente órgãos estratégicos como o Palácio Presidencial, Assembleia Nacional, Refinaria de Luanda e Embaixada dos Estados Unidos, com o intuito de criarem pânico.

“Seriam atingidos através de detonação com explosivos, concretamente explosivos de mão, granadas ofensivas e defensivas, que seriam utilizados para detonar tanto estes objectivos estratégicos e, também, instituições na véspera da visita do Presidente Joe Biden”, disse.

Manuel Halaiwa realçou que a comunidade de inteligência, olhando para estes sinais, tendo-os identificado através dos seus vários sistemas de segurança, foi possível “detectar, monitorar, descobrir e, consequentemente, deter este grupo subversivo”.

Informou que os cidadãos em causa foram já presentes ao juiz de garantia, que optou por aplicar a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.