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26 anos depois, Shell volta a Angola para avaliar potencial de seis blocos petrolíferos

Sebastião Garricha
29/11/2024
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Foto:
DR

A melhoria do ambiente de negócios no sector foi também um factor atractivo para o regresso da Shell, de acordo com Eugene Okpere, vice-presidente executivo da petrolífera britânica.

A petrolífera britânica Shell assinou esta quinta-feira, 28 de Novembro, em Luanda, um memorando de entendimento com a Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustíveis (ANPG), concessionária nacional de petróleos, para o início do estudo de avaliação do potencial petrolífero dos blocos 19, 34, 35, 36,37 e 43, “cumprindo-se com o previsto no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027”. 

O memorando foi assinado pelo presidente do conselho de administração da ÁNPG, Paulino Jerónimo, e pelo vice-presidente executivo da Shell, Eugene Okpere, na presença do ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás (MIREMPET), Diamantino de Azevedo.

De acordo com o ministro, o retorno da Shell a Angola, depois de 25 anos, representa a efectivação, com sucesso, dos esforços da ANPG - “que tem sido orientada pelo MIREMPET a desenvolver as acções necessárias para atrair companhias internacionais de renome da indústria petrolífera que não operam actualmente em Angola -, e indicia a existência de um potencial significativo de recursos petrolíferos no País.

“Acreditamos que os consensos alcançados neste memorando entre as duas partes ditarão o início de uma duração duradoura entre os signatários. Almejamos que se realizem as actividades preconizadas e que esta parceria culmine na descoberta de novos campos que julgamos ainda existirem no nosso País”, salientou Diamantino de Azevedo, esperando que regresso da Shell encoraje outras empresas a virem para Angola.

Em declarações à imprensa, como escreveu a Lusa, o vice-presidente executivo da Shell reiterou que Angola foi sempre de interesse para a companhia, estando estes anos à procura do melhor momento para regressar.

Eugene Okpere revelou que a melhoria do ambiente de negócios no sector foi também um factor atractivo para o regresso da Shell, salientando que a combinação dos dois factores incentivou o início do processo. “O primeiro passo é o estudo. Ainda é o início, vamos estudar os dados para ver a viabilidade do projecto”, realçou.