Alguns especialistas, por outro lado, consideram que ela apenas permitiu desvendar uma série de inconsistências do tecido empresarial nacional, como a falta de rigor financeiro.
Os anos de 2014 e 2017 (o último de que existem dados) apresentaram o maior índice de mortalidade das empresas em Angola nos últimos anos: 1,5% contra a taxa mais baixa registada em 2015, 1,3%. No entanto, estes números podem não refletir a realidade do tecido empresarial, pois, segundo o director-geral adjunto do Guichê Único da Empresa (GUE), Ireneu Matamba, não há uma correspondência entre o número de empreendimentos criados e o número de empresas dissolvidas.
O GUE constitui, por ano, cerca de 5.600 empresas, enquanto o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), de 2013 a 2018, já certificou perto de 22.000 empresas. Já de acordo com o Instituto Nacional de Estatística(INE), entre 2014 e 2017, foram criadas 167.330 empresas, sendo que destas 565 foram decretadas como mortas.
Leia mais na edição de Fevereiro de 2019
Economia & Mercado – Quem lê sabe mais!