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África: Nova presidência da Sociedade Astronómica com olhos voltados para literacia astronómica

Victória Maviluka
10/4/2025
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Foto:
DR

Dos mais de 50 países da África, apenas 20 possuem algum programa significativo de astronomia. “Há muito espaço para crescimento”, observa Amare Abebe.

Amare Abebe, director de pesquisa do Centro de Estudo Espacial da Universidade North-West (NWU), foi eleito, recentemente, na África do Sul, o novo presidente da Sociedade Astronómica Africana (AfAS).

Entre as linhas de força do docente formado em Física, consta a identificação de programas de extensão, iniciativas educacionais e integração nos currículos escolares de matérias ligadas à astronomia, de modo a aumentar o interesse sobre o assunto. 

“Melhorar a infra-estrutura de partilha de dados entre os países africanos, facilitando uma melhor colaboração e acesso a bancos de dados astronómicos globais, levará a uma colaboração aprimorada”, afirma Amare Abebe.

Citado pelo site da NWU, adiantou que faz parte dos seus planos o aumento do número de membros da AfAS em todos os países africanos, observando que a África, com uma população de quase 1,5 bilião de pessoas, tem apenas cerca de 500 membros activos na organização.

Amare Abebe é director de pesquisa do Centro de Estudo Espacial da Universidade North-West (NWU)

Abebe enfatizou a importância de construir “laços mais fortes” entre a Sociedade Astronómica Africana e governos, indústrias e organizações internacionais para fomentar a pesquisa interdisciplinar, parcerias industriais e apoio a políticas viradas para o sector.

“Dos mais de 50 países da África, apenas 20 possuem algum programa consistente de astronomia. Há muito espaço para crescimento e é necessário aumentar a conscientização pública sobre astronomia em toda a África, especialmente em regiões carentes”, considerou.

Para o docente universitário, a astronomia há muito tempo cativa a imaginação humana e incentiva o pensamento crítico: “Na prática, ela incentiva o interesse em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, fomentando uma força de trabalho qualificada e impulsionando a inovação tecnológica”.