Air Congo é como foi apelidada a companhia aérea que, a partir de Dezembro próximo, deve começar a operar, efectivando a constituição de uma joint venture entre o Governo da República Democrática do Congo (RDC) e a Ethiopian Airlines, líder da aviação no continente.
Esta nova companhia aérea, sediada em Kinshasa, faz parte da estratégia da Ethiopian Airlines de aumentar a sua presença no continente africano, em resposta à crescente demanda por viagens aéreas no continente.
Segundo o portal Addis Insight, a companhia aérea etíope detém uma participação de 49% na Air Congo, enquanto o Governo congolês ficou com 51% das acções.
A partir do início de Dezembro, a Air Congo arrancará as operações com dois Boeing 737-800s alugados directamente à frota da Ethiopian Airlines. Essas aeronaves estão a ser preparadas para sua estreia, incluindo uma nova pintura com a nova logomarca da Air Congo.
Mesfin Tasew, CEO do Grupo Ethiopian Airlines, mostrou-se empolgado com a parceria, observando que estabelecer uma companhia aérea iniciante traz os seus desafios.
Inicialmente, a Air Congo vai operar nas rotas domésticas dentro da RDC, mas com planos de expansão para destinos regionais conforme as operações crescerem.
A joint venture pretende expandir a sua frota para seis Boeing 737-800s no seu primeiro ano de actuação, estabelecendo uma base sólida para conectividade regional e serviço aéreo confiável num mercado em que se regista ainda uma significativa demanda.
Esta aposta destaca a estratégia da Ethiopian Airlines de criar e dar suporte a transportadoras regionais em toda a África. A Air Congo segue, assim, o sucesso das joint ventures da Ethiopian com a ASKY no Togo, Zambia Airways e Malawi Airlines.
Embora a gigante da aviação africana tivesse como objectivo estabelecer um projecto semelhante na Nigéria no início deste ano, esses planos foram colocados em ‘stand by’.