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PATROCINADO

Antevejo em Angola arquitectos muito criativos e capazes

José Zangui
28/7/2020
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Foto:
Cedida pela fonte

Gonçalo Nobre da Veiga, nasceu em 1977, em Santarém, Portugal, estudou Arquitectura, e no seu último ano de estudos em Florença, Itália, cimentou a ideia enquanto profissão que pretendia seguir.

A sua carreira internacional arrancou em 2010, apoiando e desenvolvendo projectos de grandes empresas nacionais e multinacionais. É partner da GV+Arquitectos, um gabinete de Projectos, Decoração, Fiscalização de Obras, Consultoria e Gestão de Obra, com equipas em Angola e Portugal.

Como é que gosta de apresentar-se ao mercado onde está inserido?

Tento sempre que as pessoas entendam que vejo a Arquitectura e as minhas competências como algo prático. Um meio para atingir um fim. Não concordo com a Arquitectura escultórica e despida de propósito. Costumo dizer que cada projecto é diferente porque nasce de três coisas: o lugar, o programa e o cliente. E sendo estes sempre diferentes de projecto para projecto, a Arquitectura nasce diferente.

Nasceu em Portugal mas tem laços com Angola. Como chega pela primeira vez ao nosso país?

Chego a Angola convidado pelo atelier onde trabalhava, para coordenar o lançamento da rede bancária do Millennium BCP. Foi um desafio exigente.

Tem duas empresas, a GV+Arquitectos e a Speisse. O que é que cada uma delas faz em concreto?

A GV+Arquitectos foi a génese de tudo. É um gabinete de arquitectura, nascido em Angola e agora também presente em Portugal. Aqui desenvolvemos projectos de vários tipos, desde habitação a turismo, saúde e comércio, e em diversas escalas. A Speisse é uma empresa de construção vocacionada para os interiores e acabamentos. Nasce da necessidade de dar uma melhor resposta aos projectos que a GV+Arquitectos desenvolvia em Angola, onde era muito difícil encontrar respostas de qualidade para obras de pequena e média dimensão. Hoje está também presente em Portugal, desenvolvendo a sua actividade em ambos os países.

Quantos projectos realizou em Angola?

Cerca de 150, nestes 10 anos de actividade. Desde pequenos projectos, como stands ou apartamentos, até edifícios de habitação, um hospital e dezenas de agências bancárias, lojas e escritórios.

E gerou muitos empregos?

Actualmente são 16 pessoas a trabalhar nos projectos, tendo já sido mais no passado.

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