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BFA: Estado reafirma privatização de 15% da sua participação e aprova reserva de 1% para trabalhadores

Victória Maviluka
2/4/2025
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Foto:
DR

Trata-se da repetição da política de privatização adoptada nos processos da ENSA e da BODIVA, nos quais 2% das acções foram adquiridas pelos trabalhadores.

Já se sabe que o Estado angolano decidiu libertar para privados 15% da sua participação no BFA. Um Despacho Presidencial, datado de 31 de Março do corrente ano, anuncia, entretanto, uma novidade no processo: é autorizada a reserva de 1% dessas acções aos trabalhadores da instituição bancária.

No documento, a que a revista E&M teve acesso, o Titular do Poder Executivo determina a “aquisição, em condições especiais”, da referida percentagem no quadro das acções representativas do capital social que o Estado angolano detém, via Unitel, no Banco de Fomento de Angola (BFA).

Desta forma, o Presidente da República, João Lourenço, decidiu repetir uma política de privatização seguida, igualmente, nos processos da ENSA e da BODIVA, nos quais foram reservadas 2% (contrariamente a 1% no BFA) das acções para aquisição pelos trabalhadores.

Segundo o Programa de Privatizações (PROPRIV), o Estado deverá libertar para privados, no decurso deste ano, acções que detém no Banco de Fomento Angola, na Unitel e no Standard Bank Angola. Fora da lista de privatizações ficaram, entretanto, a Unicargas e a Damer Gráfica.

“Fazemos aqui referência à participação que o Estado detém no Standard Bank de 49%, [sendo que] 10% serão alienados em bolsa e 15% serão, então, mantidos na esfera do Estado”, disse Ottoniel dos Santos, porta-voz da Comissão Nacional Interministerial para o PROPRIV.

Ao falar à imprensa após uma reunião do Executivo que, em Julho do ano passado, analisou a estratégia de privatizações de activos ao longo do 2.º semestre de 2024 e 1.º semestre de 2025, acrescentou que a proposta de optimização do processo de privatização da Unitel está na ordem dos 15%. 

“No Banco Fomento Angola, será feita numa dimensão de até 30% da participação combinada do Estado e o parceiro accionista” na instituição bancária, anunciou, na ocasião, o porta-voz do Programa de Privatizações.