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Chapo da FRELIMO substitui Nyusi na presidência de Moçambique

Fernando Baxi
25/10/2024
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Foto:
DR

Venâncio Mondlane, suportado pelo PODEMOS, embora independente, conseguiu 1 milhão 412 mil 517, que reflectem 20,32%. Foi o segundo candidato mais votado.

As suspeitas da oposição e da sociedade civil moçambicana confirmaram-se, Daniel Chapo foi eleito presidente da República de Moçambique, enquanto a FRELIMO venceu as eleições legislativas.

De acordo com os dados divulgados, hoje (24), pela CNE, Daniel Chapo (candidato da FRELIMO) obteve 4 milhões 916 mil 762 votos, que correspondem a 70,67%. Venâncio Mondlane, suportado pelo PODEMOS, embora independente, conseguiu 1 milhão 412 mil 517, que reflectem 20,32%. Foi o segundo candidato mais votado.

Os resultados do sétimo pleito presidencial em Moçambique reconfiguraram o mosaico político moçambicano, visto que Ossufo Momade da RENAMO, maior partido na oposição, ficou atrás de Venâncio Mondlane, um mobilizador de massas que ameaça impugnar os resultados por suspeita de fraude.

Lutero Simango (MDM), também de quem muito se esperava, ficou na quarta posição. À semelhança de Venâncio Mondlane e Ossufo Momade, contestou os resultados das eleições gerais de 09 de Outubro de 2024.

Quanto às eleições legislativas, a FRELIMO (partido no poder desde 1975) obteve 195 dos 250 assentos parlamentares, o que representa 78% do total, reforçando a maioria absoluta na Assembleia da República de Moçambique.

O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), antes extraparlamentar, elegeu 31 deputados à Assembleia da República, tornando-se na segunda força política moçambicana, no lugar da RENAMO que baixou de 60 para 20 o número de representantes no parlamento.

A formação política de Lute Simango, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) conseguiu manter-se na Assembleia da República de Moçambique, mas com quatro deputados. Na última legislatura teve seis.