Em 1996, com o apoio de outros sócios, realizou uma pesquisa de mercado em Angola que resultou na fundação da Valinho no país. Actualmente, é também presidente do Conselho de Administração das empresas Prival e Valegro.
Qual é o segredo para se ser um bom gestor?
É preciso ter sempre um grande espírito de sacrifício, perceber realmente o país e as principais dificuldades, porque essas são muitas. Vim para Angola em tempo de guerra. Inicialmente era preciso perceber realmente o país e as condições que nos eram oferecidas como gestores estrangeiros, mas acreditámos sempre em Angola e, principalmente, nas pessoas. Tanto mais que ainda mantemos funcionários dessa altura, porque interagimos em todos os processos e fomos ganhando credibilidade e confiança junto deles.
Mas os obstáculos persistem, certo?
Os obstáculos são muitos, mas nós que estamos aqui há mais anos já os encaramos de uma forma diferente e também já temos pujança para suportar-los. Ao longo destes anos passámos por muitas dificuldades mas o que temos feito é contornar essas situações e elevar a empresa ao nível mais alto. Os últimos dois anos foram, porventura, os mais complicados, particularmente ao nível dos resultados. 2018 já considerado o pior ano da empresa.
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