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Em marcha reforma administrativa para reduzir burocracia e modernizar serviços públicos no País

Victória Maviluka
22/11/2024
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Foto:
Andrade Lino

Director-geral do Instituto de Modernização Administrativa sublinha que reformas em curso visam simplificar procedimentos e promover um ambiente de negócio mais favorável.

A reforma do Estado, em curso no País, prevê, entre outros desafios, um processo de reforma administrativa com o intuito de reduzir a burocracia e modernizar os serviços públicos, informou, nesta sexta-feira, 22, em Luanda, o director-geral do Instituto de Modernização Administrativa (IMA).

Ao intervir na abertura da III edição do ‘Business and Breakfast’, promovido pela revista Economia & Mercado e pela consultora TIS, com o tema ‘Automação de Processos - Impactos na Administração Pública e nos Negócios’, Meick Afonso especificou que estas reformas visam simplificar procedimentos e promover um ambiente de negócio mais favorável, reduzindo custos e tempos para empresas e cidadãos.

No coração dessas reformas, detalhou o director do IMA, está a Agenda de Transição Digital da Administração Pública de 2027, também conhecida como Agenda Governo.AO 27, composta por 218 projectos estratégicos.

“Este plano, alinhado com o Pacto Digital Global, reafirma o compromisso de Angola com a modernização administrativa e a inclusão digital. Angola já compreendeu que acções concretas na digitalização dos serviços públicos têm impacto directo na economia e na eficiência governamental”, referiu. 

Encontro conta com a presença de gestores de importantes empresas que operam no País

Perante uma sala preenchida por gestores de destacadas empresas que operam no País, o responsável do Instituto de Modernização Administrativa acrescentou que, em apoio a essa agenda, foi lançado o projecto de Aceleração Digital de Angola, o PADA, com o suporte financeiro do Banco Mundial, num investimento de 300 milhões de dólares.

Este projecto, explicou Meick Afonso, prioriza a interoperabilidade entre sistemas, públicos e privados, a criação de um sistema de identidade digital para inclusão, o estabelecimento de catálogos de serviços públicos, a ampliação da conectividade, o desenvolvimento de competências digitais e o fortalecimento da cibersegurança. 

“Estas iniciativas sustentam a transformação digital de Angola, promovendo eficiência, transparência e inclusão”, concluiu o director-geral da instituição criada em 2021 pelo Presidente da República com o objectivo de elaborar e implementar as políticas de suporte à modernização administrativa, bem como conceber e implementar o modelo de alinhamento entre a governação pública e a governação electrónica.