Nasceu no bairro do Cruzeiro, município da Ingombota, em Luanda, no dia 13 de Junho de 1980. Licenciada em Sociologia e com um mestrado em Governação Pública, já teve diversos cargos e atribuições. Entrou para a Administração do Sambizanga em 2009, onde chegou a administradora em 2012.
Quais são os desafios que os governos provinciais enfrentam para fazer vingar os projectos traçados e responder às expectativas das populações no contexto económico actual agravado pela Covid-19?
Penso que é muito desafiante para os governos provinciais tentarem fazer tudo para corresponder as expectativas da população, que espera solução para todos os problemas. Obviamente, temos inúmeros desafios comuns, para fazer vingar os projectos traçados, e agimos, também, com base nos mecanismos de concertação que temos ao dispor, para colmatar deter minadas carências. Mas temos outros tantos desafios mais específicos, em função de cada realidade concreta, no território sob nossa jurisdição.
O nosso principal objectivo é procurar optimizar em resultados os recursos disponibilizados, procurando solucionar as questões com maior prioridade. Procuramos usar sempre o rigor na aplicação das regras de gestão pública, com transparência, diálogo e fiscalização.
Como tem sido a sua experiência de governar a província do Bengo, uma das menos desenvolvidas do país?
É precisamente o facto de ser jovem que me permite encarar esta experiência de governar uma província com uma visão de certeza numa manhã diferente. Um amanhã melhor, que estamos a ajudar a construir hoje, com base no histórico que herdámos. Todos os dias aprendemos e ensinamos, fazemos novas descobertas em relação ao potencial humano no Bengo. Quer ao nível das instituições, como é o caso do Governo e das administrações, quer ao nível das comunidades. Recebemos muito carinho, apoio e solidariedade do povo do Bengo, ao qual jurei servir, e por isso não me canso de agradecer os gestos de apreço que são endereçados. É extremamente motivador e reconfortante receber sempre muito carinho, apoio e atenção da parte da população do Bengo. Isso anima-nos a prosseguir e a dar o nosso melhor.
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