A Jetour, uma marca automóvel chinesa que percorre o quinto ano de presença em Angola, persegue com a sua política de afirmação no mercado nacional. A concessionária, através da sua coordenadora Comercial, informa que já projecta a abertura da 12.ª loja no País, com Malanje na ‘pole position’.
Luanda, Benguela e Huíla (Lubango) são as províncias onde a Jetour Angola conta com pontos de atendimento a um público que “procura, cada vez mais, pelos produtos” da marca chinesa, afirma Laura André.
Em conversa com a revista Economia & Mercado no stand da empresa no Expo Car, a maior montra automotiva do País, que decorre de 11 a 15 deste mês, na Baía de Luanda, a responsável pela área comercial da Jetour Angola refere que a concessionária regista, mensalmente, uma média de vendas de 140 unidades.
O X70 básico é dos modelos mais solicitados. Mas há, também, “‘saídas’ significativas” de modelos mais avançados, como é o caso do T2, que, lançado há três meses, regista um número de vendas acima de 200 unidades, e com “registos de ruptura de stock”, confessa Laura André.
“Aqui, no Expo Car, estamos a mostrar a futuros clientes que temos um modelo novo, o Dashing GT, com muitas valências, entre as quais um sensor anti-colisão. Trouxemos aqui os nossos carros para dar uma experiência a potenciais clientes de um ‘test drive’ e perceberem as potencialidades das nossas marcas”, diz.
A coordenadora Comercial da Jetour Angola assevera que a dinâmica de vendas de viaturas da marca chinesa tem sido acompanhada por uma política proporcional de aquisição de acessórios e peças sobressalentes.
“Nós sabemos que o mais importante na venda de uma viatura é o pós-venda, porque o carro nós compramos uma vez, mas mantê-lo é sempre. Damos, por isso, uma importância muito grande no pós-venda à semelhança das próprias vendas”, realça.
Observa que, para evitar roubos de peças, a companhia tem optado por não abrir o seu mercado de peças a revendedores. Esta medida, acrescenta, justifica-se, também, com a necessidade de assegurar “uma boa gestão” da complexidade técnica das viaturas.
“É uma política de segurança, o nosso cliente sabe que tem de comprar nas nossas lojas, onde faz a manutenção, e, assim, tem, igualmente, a garantia de uma melhor gestão da tecnologia dos nossos carros”, realça Laura André.
Adianta que a empresa tem recebido solicitações de outros mercados, como o moçambicano: “Recentemente, recebemos, também, solicitação de Cuba. Mas queremos, antes, abastecer bem o mercado angolano, e, depois, talvez atacar o mercado regional, aqui no Congo”.
Há cinco anos no mercado automóvel nacional, a Jetour Angola conta com 11 lojas no País, que empregam cerca de 300 funcionários, maior parte dos quais quadros angolanos.