Tal acontece por “não serem conhecidas as condições e potencialidades geológicas extractivas do território; pela não existência de infra-estruturas básicas; pela não existência de adequadas infra-estruturas logísticas”, e por muitas empresas não terem “dimensão crítica para assegurarem uma presença competitiva em mercados internacionais”, além da fraca capacidade tecnológica, do excesso de burocracia e constrangimentos legais e a inexistência de produtos compatíveis com a procura dos mercados mundiais.
Até ao momento, tem sido impossível de quantificar o real potencial exportador de Angola por não se conhecerem as suas reservas geológicas. Sem que sejam ultrapassados esses obstáculos, refere o consultor Filipe de Sousa Martins, não se pode falar de oportunidades e concorrência para, depois, se criar uma estratégia, que “poderá passar por alcançar mercados de maior dimensão como, por exemplo, os Estados Unidos da América”, mas também o Médio Oriente e a União Europeia, atendendo que este último mercado “alia o tradicional de qualidade com outras tonalidades mais exóticas de rochas ou negros puros de alta qualidade”. Outro mercado a não perder de vista,acrescentou, é o Japão, ou países “que compram blocos de pedras, a baixo preço,para transformar, como é o caso da China ou Índia”.
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