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Fundos sem fundo

Sebastião Vemba
5/7/2023
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Foto:
DR

Em 2019, o Governo lançou o PAPE (Programa para Acção e Promoção da Empregabilidade), avaliado em 21 mil milhões de Kwanzas, com dois anos de implementação.

O objectivo era beneficiar 250 mil jovens com midrocréditos, cursos de empreendedorismo e formação profissional. Em 2022, soube-se que mais de 600 jovens que tinham beneficiado de estágios no âmbito do PAPE estavam a trabalhar em empresas públicas e privadas, até ao final de 2021. Não tendo havido um relatório exaustivo sobre a implementação do programa, pressupõe-se que os números reais não tenham crescido muito além dos apresentados, o que quer dizer que ficaram muito aquém das precisões das autoridades que, no início de 2021, perspectivam promover mais de 83 mil empregos para jovens. Aliás, o pelotão de desempregados, no país, avaliados em cerca de 31% da população, assim o comprova.

Entretanto, uma nova tentativa para reverter a situação do desemprego no país está a ser engendrada, com o lançamento, em finais de Maio, numa reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, do Fundo Nacional de Emprego (FUNEA), apresentado como "um instrumento financeiro para melhorar as perspectivas do emprego, através da promoção do trabalho digno e produtivo".

Leia o artigo completo na edição de Junho, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).