A informação foi anunciada, esta semana, em Cabinda, por técnicos da sociedade Gemcorp Capital LLP.
De acordo com o portal Macauhub, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) assinou no dia 30 de Outubro passado um memorando de entendimento com a sociedade Gemcorp Capital para garantir o financiamento e a execução do projecto dentro dos prazos estabelecidos inicialmente.
A decisão da Sonangol, segundo o portal, foi anunciada através de um comunicado dando conta da rescisão do contrato assinado com o consórcio United Shine Limited para a construção da Refinaria de Cabinda “por incumprimento das acções acordadas”.
Os técnicos da sociedade britânica informaram terem os trabalhos de estudo de solos daquela planície, que iniciaram este mês de Dezembro, devendo a primeira fase, de três projectadas, ficar concluída em 2021, quando a refinaria estará a processar 30 mil barris de petróleo por dia.
Uma segunda fase, com a refinação de outros 30 mil barris dia de ramas, está previsto para 2023, já com a produção do derivado nafta, que vai dar origem à refinação de cerca de 14 mil barris por dia de gasolina.
A Refinaria de Cabinda, que tem um custo estimado em 500 milhões de dólares, ficará concluída no único trimestre de 2023, segundo disse o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino de Azevedo.