Os dados do INE confirmam que, estando Angola a atravessar, há cinco anos, uma crise económica e estrutural, não tem sido capaz de gerar empregos suficientes para atender à oferta de mão-de-obra activa, maioritariamente jovem. Os números preocupam o Governo.
Segundo o ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Jesus Maiato, o desemprego “não vai acabar”, mas os planos que têm sido gizados visam apenas minimizar e cumprir a meta governamental de criar 500 mil empregos até 2022. Por outras palavras, não será o Plano de Acção de Promoção à Empregabilidade (PAPE) – aprovado recentemente pelo Presidente da República, João Lourenço, através do Decreto 113/19, de 16de Abril – que vai acabar com o desemprego.
Entretanto, o PAPE não é o primeiro plano que o Governo cria. Pelo menos dois já fracassaram, nomeadamente o Balcão Único doEmpreendedor (BUE) e o Projovem, que não saiu do papel.
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