A inflação anual no Botswana atingiu o nível mais baixo do ao registar uma queda significativa em Setembro, situando-se em 1,5%, contra os 3,9% registados em Agosto, impulsionado pela redução média de 1,27 pulas (moeda daquele país) nos preços dos combustíveis durante o mês.
A diminuição da inflação foi igualmente favorecida por efeitos de base, uma vez que a actual redução nos preços dos combustíveis em Setembro foi comparada com um aumento médio de 1,94 pulas no mesmo mês do ano anterior.
Segundo notícia publicada pelo Diário Económico, este ajuste, considerado um dos mais acentuados de 2022, contribuiu para que o cálculo da inflação anual fosse significativamente mais baixo em 2023.
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística do Botswana indicam que, além do combustível, os preços médios de outros bens e serviços mantiveram-se praticamente estáveis no mês passado.
“A única excepção registou-se nas bebidas alcoólicas e no tabaco, cujos preços aumentaram ligeiramente”, lê-se.
Com a inflação a 1,5%, o índice situa-se abaixo do objectivo de médio prazo do Banco do Botswana, que varia entre 3% e 6%. O banco central, como escreve o DE, considera esta faixa consistente com a estabilidade dos preços e da moeda.
Na última reunião do Comité de Política Monetária do banco central, realizada em Agosto, a projecção apontou que a inflação permaneceria baixa a médio prazo, com uma média esperada de 3% em 2024, 3,2% em 2025 e 4,7% em 2026.
Neste contexto, estima-se que a inflação se situe em média nos 2,1% durante o quarto trimestre de 2023.
O banco central considera os riscos para a trajectória da inflação equilibrados, sugerindo uma perspectiva estável para a economia de Botswana nos próximos meses, enquanto o país continua a monitorizar de perto a evolução dos preços.