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Já em marcha ‘Senegal 2050’ para romper com “dependência” de parceiros económicos

Victória Maviluka
14/10/2024
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Foto:
DR

De 44 anos, Diomaye Faye, eleito em Março passado Presidente senegalês, tinha prometido romper com o passado, combater a corrupção e adoptar uma política soberana.

Programa substitui o ‘Plano Emergente do Senegal’ do ex-presidente Macky Sall. Elenco de Bassirou Diomaye Faye acabou de apresentar o ‘Senegal 2050: Agenda nacional para a transformação’, criado para romper com a "dependência" de países estrangeiros, contando com recursos e capital humano predominantemente locais.

O plano, de acordo com o Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko, visa reduzir a pobreza, triplicar o rendimento per capita até 2050 e alcançar um crescimento económico médio anual de 6 a 7%.

Com a implementação da nova política de desenvolvimento, augura-se “uma nova trajectória” para o país, declarou Sonko, citado pela imprensa senegalesa.

Considerou o documento como “uma esperança política sólida, ambiciosa e promissora” para o Senegal e informou que o Governo recorreu a especialistas locais para conceber o programa. 

O projecto ‘Senegal 2050’, segundo a mídia do país, será suportado, na sua primeira fase (2025-2029), por um financiamento de cerca de 30 mil milhões de dólares.

Mais de 62% destes recursos serão mobilizados pelo sector público, 14,1% pelo sector privado e 23,6% através de parcerias público-privadas.

Além da digitalização dos serviços de justiça, o programa prevê um conjunto de reformas estratégicas destinadas a reforçar a descentralização e a gestão das finanças públicas, sendo o principal objectivo a descentralização da administração em torno de oito centros territoriais (Dakar, Thiès, Centro, Sul, Sudeste, Nordeste, Norte, Diourbel-Louga).

De 44 anos, Bassirou Diomaye Faye, eleito em Março passado Presidente senegalês, tinha prometido romper com o passado, combater a corrupção e adoptar uma política soberana, social e pan-africanista de esquerda.