O projecto mineiro do Luele, instalado na província da Lunda-Sul, participado maioritariamente pela estatal Catoca, tem disponíveis 119 vagas de emprego, no âmbito da dinamização dos trabalhos de exploração diamantífera.
Estes postos de trabalho, segundo o chefe dos serviços provinciais do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) na Lunda-Sul, Constantino António, são para auxiliares de serviços, higiene e segurança no trabalho, bombeiros, lubrificadores industriais, motoristas de pesados, soldadores industriais, operadores de bombas de combustíveis e drenagem.
Adiantou, citado pelo Jornal de Angola, que serão, igualmente, necessários operadores de empilhadeiras, de máquinas de tratamento, manutenção técnica, engenheiros de segurança, mineralogia, especialistas de ambiente e qualidade, informáticos, geólogos, petrográficos, electromecânicos, técnicos de planeamento mineiro e hidro-técnicos.
Constantino António explicou que os candidatos interessados em preencher as vagas devem dirigir-se ao INEFOP local, com os documentos necessários, a fim de fazerem o registo, com início hoje e termojá nesta quarta-feira, 03.
Os candidatos, esclareceu ainda o quadro do INEFOP na Lunda-Sul, devem fazer-se acompanhar do Bilhete de Identidade (BI), duas fotografias tipo passe, certificado de habilitações académicas e profissionais e cartão de desemprego.
Com uma mão-de-obra de 1.200 trabalhadores numa primeira fase, a mina do Luele vai ser explorada até aos 600 metros de profundidade, numa área de 105 hectares, na margem do rio Luele, na comuna de Luaxe, a 35 quilómetros de Saurimo, a capital da província.
O projecto diamantífero foi inaugurado em Novembro do ano passado pelo Presidente da República, João Lourenço, num investimento de 635,3 milhões USD, sendo 50,5% da sua participação pertencente à Catoca e 25% à também estatal Endiama. As restantes participações estão distribuídas entre as empresas Falcon, Reform e o IGEO.
Após os trabalhos de prospecção realizados entre 2012 e 2017, foi confirmado, em 2013, o potencial mineiro do Luele, tratando-se do maior projecto diamantífero do País e o terceiro maior kimberlito do mundo.
Numa primeira fase, a mina do Luele poderá atingir pouco mais de um milhão de quilates por ano e uma receita bruta de 60 milhões de dólares/ano.