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"Mercado de Ideias": Empresário aconselha resiliência no empreendedorismo em Angola

Fernando Baxi
5/2/2025
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Foto:
DR

Empresário ligado ao sector da construção civil afirmou haver imensas oportunidades no continente, embora os desafios sejam significativos.

A resiliência e a criatividade dos empresários são os factores chaves para a transformação das comunidades, declarou Pinto Matamba durante a participação na primeira edição do "Mercado de Ideias", realizado recentemente em Luanda.

No evento com  tema “O Poder das Ideias Disruptivas para Criar Negócios Rentáveis”, o empresário partilhou a visão sobre os desafios do mercado, afirmando que a disciplina ajuda a superar os obstáculos impostos pelo contexto macro-económico e permite alcançar as metas planeadas.

Para Pinto Matamba, aos problemas no segmento empresarial em Angola (falta de conhecimento ou experiência), juntam-se a adopção de uma mentalidade focada e responsável. “Os empresários devem ser resilientes em meio às diversidades. A crença na viabilidade dos negócios é fundamental para se alcançar o sucesso no mercado”.

O empresário reconheceu que empreender é uma jornada de altos e baixos, requer preparação para enfrentar os desafios com determinação. Mas aconselhou os investidores a acreditar no mercado nacional, pois assim conseguem captar clientes, parceiros e evitar falência.

Quanto ao empreendedorismo em África, o empresário ligado ao sector da construção civil afirmou haver imensas oportunidades no continente, embora os desafios sejam significativos. Ainda assim, aconselha resiliência e criatividade aos investidores ou empreendedores no mercado continental.

“Em 2020, cerca de 22% da população africana adulta estava envolvida em actividades empreendedoras”, disse Pinto Matamba, citando um relatório do Banco Mundial que aborda as oportunidades de negócios em África.

Parafraseando McKinsey, o empresário ligado à construção civil em Angola afirmou que o sector de tecnologia da informação e comunicação pode gerar pelo menos 180 mil milhões USD em receitas até 2025.