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Moçambique: Disputa entre Mondlane e Chapo está para durar

Fernando Baxi
11/3/2025
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Foto:
DR

Mondlane aproveitou a presença na PGR para apresentar queixa contra o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, por instigação à violência.

A disputa política entre Daniel Chapo e Venâncio Mondlane está longe de terminar, apesar de o primeiro ter já tomado posse como presidente de Moçambique, num processo eleitoral que resultou em violentos protestos.

O político moçambicano Venâncio Mondlane foi ouvido hoje (11.03) pela Procuradoria-Geral de República de Moçambique sobre um dos oito processos, no âmbito dos protestos e agitação social pós-eleitoral.

"As minhas expectativas não são assim tão grandes", declarou o ex-candidato (independente) à presidência moçambicana no encontro com os jornalistas, quando abordado sobre a audiência na PGR.

Sem saber de que processo tinha de responder, Venâncio Mondlane disse estar pronto para responder ao chamamento da PGR, alegando que o objectivo daquela instituição era de, simplesmente, o intimidar.

Ainda para o ex-candidato à presidência de Moçambique, acção do Ministério Público moçambicano demonstra a posição parcial e ‘partidocrata’ das instituições públicas naquele país lusófono, localizado na região sudeste do continente africano, banhado pelo oceano Índico.

Venâncio Mondlane aproveitou a presença na PGR para apresentar queixa-crime contra o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, por instigação à violência no discurso proferido em Fevereiro último.

"Tal como estamos a combater o terrorismo e há jovens que estão a derramar sangue para a integridade territorial de Moçambique, para a soberania de Moçambique, para manter a nossa independência, aqui em Cabo Delgado, mesmo se for para jorrar sangue para defender essa pátria contra as manifestações, vamos jorrar sangue", disse Daniel Chapo.

Na queixa apresentada à PGR, o ex-candidato presidencial disse que reputa como grave o facto de Daniel Chapo continuar a dar ordens executivas às forças policiais, bem como as de defesa e segurança que, pese à luz da Constituição serem apartidárias, submetem-se ao presidente da FRELIMO.

Venâncio Mondlane também faz menção ao atentado de 5 de Março, durante uma passeata na capital (Maputo). O veículo que o transportava foi atingido por seis balas. Pelo menos 16 pessoas foram alvejadas.