A terceira fase da contestação dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro de 2024 em Moçambique, convocada pelo aspirante à presidência moçambicana, Venâncio Mondlane, iniciou-se hoje (31.10). A Polícia da República de Moçambique (PRM) procura persuadir o povo a manter-se distante de actos que inviabilizem o funcionamento das instituições.
Venâncio Mondlane pediu ao povo moçambicano que observe uma greve geral de sete dias, em resposta recebeu o apoio de 40 partidos políticos, incluindo a RENAMO, que até antes estavam distantes dos protestos do candidato (independente) à presidência da República de Moçambique.
O aspirante ao cadeirão máximo em Moçambique, apoiado pelo PODEMOS, apelou para manifestações junto das estruturas locais da CNE e das sedes da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), no poder desde 1975, sensivelmente 49 anos à frente dos destinos daquele país lusófono.
Aquele político, parente próximo do nacionalista africano Eduardo Mondlane, pediu aos moçambicanos a reunirem-se em Maputo (até 07 de Novembro) para exigir a correcção dos resultados das eleições gerais.
"Vamos encher toda a cidade de Maputo e estou a prever quatro milhões de moçambicanos (...), uma enchente nunca vista", apelou Venâncio Mondlane, reconhecendo que está a pedir um sacrifício ao povo.
Os 40 partidos, agora solidários com os protestos iniciados por Mondlane, mostraram-se dispostos a liderar o povo moçambicano nas contestações (fruto dos resultados eleitorais anunciados pela CNE), pois consideram que se trata de um direito constitucional.