Classificado em 8º lugar no ranking mundial no Índice de Desempenho das Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), o Marrocos é a primeira nação árabe e africana a entrar no ‘Top 10’, perfilando à frente de países como Alemanha, Suécia e Noruega.
Esta classificação ressalta o compromisso do Marrocos com a redução das emissões de gases de efeito estufa e o avanço de soluções de energia renovável.
O diário espanhol AS destacou as conquistas significativas de Marrocos na transição energética e no desenvolvimento sustentável, reconhecendo o país como líder na transição verde de África.
As ambiciosas metas de energia renovável de Marrocos, incluindo a previsão de atingir 52% da sua matriz energética a partir de fontes renováveis até 2030, impulsionaram esse reconhecimento, de acordo com a Further Africa.
Na notícia publicada esta terça-feira, 10 de Dezembro, a Further explica que grandes projectos como o complexo solar Noor Ouarzazate, um dos maiores do mundo, com capacidade de 580 MW, e o parque eólico Tarfaya, o maior de África, com capacidade de 301 MW, mostram o compromisso de Marrocos com a descarbonização.
“O projecto solar Noor Midelt, que visa atingir uma capacidade total de 1.600 MW, solidifica ainda mais a liderança em energia renovável do Marrocos”, lê-se.
Além da energia solar e eólica, Marrocos está a investir em hidrogénio verde, aproveitando seus abundantes recursos de energia renovável para produzir esse vector de energia sustentável.
Como observou a AS, o sector de hidrogénio em rápido crescimento está pronto para desempenhar um papel crucial no futuro energético de Marrocos, posicionando o país como um participante importante no mercado global de hidrogénio verde.
As estratégias de transição energética de Marrocos exemplificam uma abordagem equilibrada para enfrentar as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável.