“A Humildade não dá orgulho, mas afirmação e responsabilidade de fazer mais e melhor” legou-nos, em vida, Manuel Rui Azinhais Nabeiro, o Homem do nosso café Ginga, que, a 19 de Março, no dia do Pai, aos 91 anos, nos deixou e ao seu império, a Delta Cafés, de 3800 funcionários e um sabor espalhado por mais de 50 países.
Vinte mil famílias angolanas beneficiam, hoje, da sua intervenção sob a égide da Angonabeiro, empresa com sede em Luanda, não apenas compradora das suas produções, mas também fornecedora de apuradas técnicas de cultivo. Em 1975, por altura da nossa independência, Rui Nabeiro, natural de Campo Maior, uma vila alentejana, vizinha de Espanha, comprou quase a totalidade do nosso café em armazém, gesto impulsionador daquela que viria a ser uma das mais importantes marcas de Portugal.
Angola e Nabeiro estão assim estritamente ligados, tal como fez com Timor ao adquirir o seu café de altíssima qualidade. Defensor da ideia de que o capital é pertença da empresa e não apenas dos proprietários, pensamento estruturante para o desenvolvimento de qualquer negócio, em que o peso dos trabalhadores tem cuidado especial, Rui Nabeiro, patrono de um património avaliado em cerca 500 milhões de euros, acreditava na distribuição e nos seus resultados.
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The man who distributed coffee and smiles
“Humbleness does not result in pride but in affirmation and responsibility to do more and better” - said Manuel Rui Azinhais Nabeiro while he was alive. The man behind our Ginga coffee left us and his Delta Cafés empire, with 3,800 employees and a taste spread over more than 50 countries, at 91 years of age, on March 19, Father’s Day.
Currently, twenty thousand Angolan families benefit from his work under Angonabeiro, a Luanda-based company that not only buys his production but also supplies refined cultivation techniques. At the time of our independence in 1975, Rui Nabeiro, a native of Campo Maior, a town in the Alentejo, neighboring Spain, bought almost all of our coffee stock, an action that gave momentum to what would become one of Portugal’s most important brands.
Thus, Angola and Nabeiro became closely linked. The same happened with Timor when he bought its very highquality coffee. An advocate of the idea that capital belongs to the company and not just to the owners, a structuring thought for the development of any business where the weight of workers deserves special attention, Rui Nabeiro, owner of an estate valued at around 500 million euros, believed in distribution and its results.
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