O preço no consumidor em Moçambique cresceu na ordem dos 0,16% em Setembro, destacando-se a divisão alimentar e bebidas não alcoólicas, que contribuiu com, pelo menos, 0,09 ponto percentual (p.p), segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) daquele país.
O resultado de Setembro representa a interrupção de um ciclo de quatro meses consecutivos de deflação, contando que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Moçambique havia se fixado em 0,11% em Agosto, 0,05% em Julho, 0,21% em Junho e 0,38% em Maio.
A inflação homóloga, que compara os preços com os registados no mesmo mês de 2023, situou-se em 2,45% em Setembro, um abrandamento face à taxa de 2,75% registada em Agosto.
Os dados do INE indicam que a divisão de alimentos e bebidas não alcoólicas foi a que mais pressionou o índice, com uma variação de preços em torno de 5,29%.
Entretanto, a inflação homóloga tem vindo a desacelerar desde Julho, quando se situou em 2,97%, caindo para 3,04% em Junho, 3,07% em Maio e 3,26% em Abril. Em fevereiro e Janeiro deste ano, a inflação homóloga foi de 4% e 4,19%, respetivamente, após ter atingido 5,3% em Dezembro de 2023, segundo notícia publicada no portal 360 Mozambique.
No entanto, a inflação homóloga em Julho de 2022 situou-se próxima dos 13%, refletindo maior pressão inflacionista em períodos anteriores. Moçambique fechou 2023 com uma inflação de 7,1%, segundo dados do INE, em comparação com a previsão oficial do governo de 7%.