Só em 2016, foram produzidas 41,6 mil toneladas de milho, o equivalente a apenas 0,73% do global das importações.
A safra de milho durante a campanha agrícola 2018 poderá gerar 5,5 milhões de toneladas caso o esforço financeiro para tal, perto de 20 mil milhões de kwanzas, seja aplicado neste processo, conforme levantamento do Instituto Nacional dos Cereais (INCER) a que a Economia & Mercado (E&M) teve acesso. De acordo com o INCER, o défice global de cereais no país estará na ordem de 1.309.883 toneladas anuais, o equivalente a 39% das necessidades, estando a capacidade produtiva a rondar os 1.878.305 de toneladas por ano.
Actualmente, as províncias do Bié, Benguela, Bengo, Malanje, Kwanza Norte, Kwanza Sul, Huambo, Huíla e Zaire são responsáveis pela produção do milho que abastece o país, com 1.700.611 de toneladas em 2016, enquanto o Bié, Bengo, Luanda, Moxico, Uíge, Kwanza Sul, Kuando Kubango e Malanje respondem pela produção de arroz (45.322 de toneladas em 2015).
Tanto o milho quanto o arroz fazem parte da base da dieta alimentar dos angolanos. Apesar dos números apresentados pelo INCER, José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), considera fraca a produção de cereais no país, diante das necessidades de consumo.
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