Sete países da África Subsaariana devem fechar o ano de 2024 com um crescimento económico acima de 6%. Com previsão de crescimento de 7,6%, o Ruanda comanda o grupo, segundo estudo do Banco Mundial.
A Costa do Marfim e as Ilhas Maurícias, com previsão de crescimento de 6,5%, o Benin (6,3%), a Etiópia e o Senegal, com 6,1%, e o Uganda completam o grupo.
No seu relatório ‘Africa's Pulse’, o BM assinala que as economias da África Subsaariana, no seu conjunto, deverão crescer 3% em 2024 (em vez dos 3,4% de Abril passado) e 4% em 2025 e 2026.
A recuperação deverá ser confirmada à medida que a queda da inflação aumente o poder de compra das famílias.
Além disso, observa o documento, a redução das taxas directoras iniciada por muitos bancos centrais deverá reforçar a confiança das empresas e encorajar o investimento.
“Estes factores deverão estimular o crescimento em 2025 e 2026”, prevê a instituição financeira internacional no relatório a que o portal marroquino Le360 teve acesso.
Da mesma forma, as políticas económicas, especialmente as políticas agrícolas, como parte do desejo de certos países de reduzir a sua dependência alimentar, e o declínio dos preços dos hidrocarbonetos estão a ter um impacto positivo em muitos países do continente, sublinha o Banco Mundial.