Além de Angola, a empresa opera também em Moçambique desde 2019. Em angola, a empresa é responsável pela gestão das linhas de apoio aos clientes da banca electrónica do Banco Angolano deInvestimento (BAI), da Movicel, assim como da Multichoice (Angola e Moçambique). A assistência é garantida através da participação de uma força de trabalho jovem, com uma média de idade de 28 anos, repartida em quatro turnos.
No entanto, não tem sido fácil fazer a empresa crescer em tempo de recessão económica no país e noutros mercados que a Quality ambiciona. Segundo Carlos Pinho, sócio-gerente, a redução do poder de compra em Angola atingiu directamente as empresas que contratam os serviços prestados pela Quality – Contact Centers, o que veio, de igual modo, afectar negativamente a rentabilidade da empresa e outros projectos, como os planos anuais de formação de quadros.
“A redução do nosso volume de negócios foi inevitável. Fomos obrigados a fazer ajustes severos nos custos operacionais de modo a garantir a rentabilidade do negócio”, frisou, tendo acrescentado que, para a empresa se manter, os sócios decidiram investir na análise de novos modelos de desenvolvimento que fossem menos onerosos e mais eficazes e onde o recurso às novas tecnologias fosse inevitável.
Apesar das adversidades, o gestor faz uma avaliação positiva do exercício económico de 2019. “Foi um ano positivo para a Quality, apesar de desafiante, porque conseguimos diversificar os nossos serviços, aumentar o portefólio de clientes e expandir a nossa operação a nível internacional”, enumerou Carlos Pinho, referindo ainda que os encargos com o pessoal representam 65% dos custos.
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