O volume total de comércio no Ruanda atingiu 2,5 bilhões de dólares, representando um crescimento de 15% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística do país.
O desempenho é atribuído ao engajamento económico do Ruanda e seus esforços para impulsionar as exportações e importações, contribuindo para o crescimento económico geral do país.
De acordo com notícia publicada esta terça-feira, 8 de Setembro, pela Further Africa, as exportações tiveram um aumento notável de 11,7% durante este período, o que destaca a crescente capacidade do Ruanda de produzir e vender bens no cenário internacional.
Apesar disso, as exportações tiveram um ligeiro declínio de 0,1%, indicando que algumas áreas do sector comercial ainda podem enfrentar desafios. Citado na notícia, o governo do Ruanda reforça a concentração em melhorar as capacidades de exportação do país, garantindo que todos os sectores se beneficiem dessa tendência ascendente.
Por outro lado, as importações do Ruanda aumentaram 17,2% no segundo trimestre, impulsionadas pelo aumento da demanda por bens e serviços estrangeiros.
Cálculos da Further indicam que isso reflecte a expansão da base de consumidores do país e o desenvolvimento de infraestrutura, ambos exigindo importações significativas.
Refere, além disso, que embora o aumento das importações demonstre o fortalecimento dos laços económicos do Ruanda com os mercados globais, também contribui para o aumento do déficit comercial, um desafio que pode afectar a sustentabilidade económica de longo prazo do país.
Apesar do crescimento promissor no sector comercial, Ruanda enfrenta desafios que podem afectar seu desempenho futuro. O aumento da concorrência global, os déficits comerciais e os factores económicos externos podem desacelerar o progresso.
“No entanto, com investimentos estratégicos em infraestrutura e políticas destinadas a aumentar a eficiência do comércio, Ruanda está bem posicionada para enfrentar esses desafios e continuar sua trajetória ascendente na arena do comércio global”, lê-se na notícia.