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Travão nas importações

José Zangui
17/12/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

A produção de material eléctrico no país já responde à demanda local, tanto em quantidade como em qualidade, garante José Serra, o CEO da Serra&Coelho.

No entanto, os níveis de importação ainda são altos, o que causa concorrência desleal ao “Made in Angola”, refere o gestor.

A Serra&Coelho é uma empresa familiar do sector da distribuição e fabrico de material eléctrico. Criada em 2006, foi reforçada em 2014 com um financiamento do Programa Angola Investe, de 5 milhões de dólares, o que permitiu a criação de uma fábrica para a produção local de quadros eléctricos e equipamentos similares.

De acordo com o director-geral do Grupo, José Serra, o financiamento já foi reembolsado. Hoje, o empreendedor gaba-se de não ter nenhuma dívida aos bancos.

Com sede no Panguila, província do Bengo, as actividades do Grupo, composto por três empresas – Rak, Serra Esteves e Serra&Coelho –, além do fabrico e distribuição de material eléctricos, assentam na componente de montagem da parte mecânica e eléctrica de bombas de combustíveis. Actualmente, a Pumangola é um dos principais clientes.  

No mercado nacional, há outros operadores que concorremcom a Serra&Coelho. No entanto, a maior concorrência é a importação, que já se transformou no principal obstáculo.

José Serra assegura que o país já produz o suficiente em “quantidade e em qualidade indiscutível” e defende que o Governo, como forma de ajudar o empresariado nacional, deve colocar “um travão às importações”.

Leia mais na edição de Dezembro de 2019

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