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“Vamos ter de mudar isso”, diz Trump sobre atribuição de cidadania por direito de nascimento nos EUA

Victória Maviluka
9/12/2024
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Foto:
DR

Cidadania por direito de nascença decorre da 14.ª Emenda da Constituição, que afirma que "todas as pessoas nascidas" em solo norte-americano "são cidadãos dos Estados Unidos".

Donald Trump está pronto a cumprir as promessas feitas na campanha eleitoral e implementar mudanças significativas na política de imigração nos Estados Unidos. Em entrevista recente, o Presidente eleito dos EUA afirmou que, assim que for empossado, em Janeiro próximo, vai acabar com a atribuição automática de cidadania norte-americana a qualquer pessoa nascida no país.

"Vamos ter de mudar isso. Talvez tenhamos que voltar para o povo. Mas temos que acabar com isso", disse Donald Trump em entrevista ao Meet the Press da NBC.

A cidadania por direito de nascença, realce-se, decorre da 14.ª Emenda da Constituição dos EUA, que afirma que "todas as pessoas nascidas" em solo norte-americano "são cidadãos dos Estados Unidos".

Donald Trump disse, também, que vai colocar em acção a promessa de deportar imigrantes sem documentos, incluindo aqueles cujos familiares sejam cidadãos dos EUA.

“Não quero separar famílias”, afirmou, observando que “então, a única maneira de não separar famílias é mantê-las juntas e mandá-las todas de volta”.

Trump prometeu emitir "muitas" ordens executivas, incluindo sobre imigração, energia e economia, tão logo for empossado a 20 de Janeiro do próximo ano.

Embora tivesse afastado a possibilidade de solicitar uma investigação ao Departamento de Justiça contra Joe Biden, Donald Trump avançou que alguns dos seus adversários políticos, incluindo legisladores que investigaram o motim do Capitólio, deveriam ser presos.

Questionado se perdoaria as centenas de pessoas condenadas por envolvimento naquele tumulto, quando os seus apoiantes invadiram o Congresso três meses após a sua derrota nas eleições de 2020, disse: “Vamos analisar casos independentes. Mas vou agir muito rápido”.