A Polícia da República de Moçambique (PRM) exige de Venâncio Mondlane a devolução de uma arma de fogo (AK-47), perdida durante a manifestação popular na província de Nampula, tendo instaurado já um processo-crime contra o político, soube a E&M da imprensa internacional.
O candidato à presidência da República de Moçambique (Venâncio Mondlane), apoiado pelo PODEMOS, tomou conhecimento da acção policial, a 28 de Outubro do corrente, após o anúncio do porta-voz da PRM.
Aos olhos das autoridades policiais moçambicanas, Venâncio Mondlane e PODEMOS são responsáveis pelo incêndio do posto policial, apoderamento da arma de fogo do tipo AK-47, no distrito de Moma, província de Nampula.
“Os actos violentos contra as instituições policiais e os membros da PRM tiveram como consequências 21 membros da PRM feridos, entre graves e ligeiros, um óbito e vandalização de três viaturas e duas residências, incluindo o posto policial que foi queimado", afirmou Orlando Mudumane, na conferência de imprensa, realizada em Maputo.
Orlando Mudumane acrescentou ainda que a PRM exige da parte do cidadão Venâncio Mondlane e do partido Podemos a devolução imediata da arma de fogo do tipo AK-47 de que se apoderaram os membros no posto policial de Chalaua, no distrito de Moma, província de Nampula.
A posição da PRM, segundo a imprensa em Moçambique, acontece 24 horas depois do PODEMOS pedir ao Conselho Constitucional um julgamento verdadeiro sobre quem ganhou as eleições de 09 de Outubro de 2024.