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Wisne Security aposta no digital

Cláudio Gomes
16/6/2021
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Foto:
Carlos Aguiar

Empresa angolana do ramo da segurança electrónica viu-se obrigada a adequar, rapidamente, o seu plano de venda e comunicação ao digital.

A Covid-19 e a crise económica e financeira impuseram maior resiliência e flexibilidade às empresas, considerando a escassez gritante de divisas, a carga tributária vigente e o confinamento social, afirmou o director-geral da Wisne Security, William Nicolau.

Segundo a fonte, “o que mata o sonho dos empreendedores nacionais e estrangeiros são os impostos. Em Angola, os impostos são muito altos e, com a escassez de divisas, tornou-se ainda mais difícil empreender”, lamentou, tendo defendido maior abertura no acesso ao crédito para as micros e pequenas empresas.

Segundo o gestor, o reajuste da estratégia de vendas e de comunicação da empresa sob a sua gestão passou, essencialmente, pelo corte de custos operacionais, tendo dispensado os serviços de um colaborador. “Com o isolamento social, procuramos aproximar-nos mais dos clientes através das redes sociais e ajustámos a tabela de preços dos nossos serviços e produtos”, afirmou. Essa medida, esclareceu, em contrapartida, permitiu o aumento ligeiro nos ordenados dos trabalhadores, perspectivando potenciar o seu poder de compra.

A empresa teve de criar um site e activar simultaneamente mais de cinco redes sociais. “É isto que nos mantém firmes até à data presente”, frisou William Nicolau, cuja empresa disponibiliza serviços de vigilância patrimonial, segurança electrónica, consultoria jurídica e de segurança.

A pandemia, na visão do empreendedor, acentuou a desigualdade social, deixou as famílias mais vulneráveis e propiciou o aumento da criminalidade. Porém, lamentou que a segurança pública não esteja em condições de combater o crime, “principalmente o crime contra os patrimónios”.

Entre as dificuldades que o seu negócio enfrenta, apontou a aquisição de meios como armamentos e equipamentos de segurança electrónica. “Apenas poucas empresas têm condições para importar os seus próprios meios, ainda mais nesta época de pandemia”, disse.

Leia o artigo completo na edição de Junho, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).

Wisne Security invests on digital

An Angolan company in the electronic security industry was forced to quickly adapt its sales and communication plan to digital.

Covid-19 and the economic and financial crisis have imposed a greater resilience and flexibility on companies, considering the stark scarcity of foreign currency, the current tax burden and social confinement, said the general manager of Wisne Security, William Nicolau.

According to the source, “taxes kill the dream of national and foreign entrepreneurs. In Angola, taxes are very high and, with the shortage of foreign currency, it has become even more difficult to engage in entrepreneurship”, he complained, having defended greater openness in access to credit for micro and small enterprises.

According to the manager, the company’s readjustment of the sales and communication strategy under his management, essentially, went through cutting operating costs, with one employee being discharged. "With social isolation, we tried to get closer to customers through social media and adjusted our services and products price list," he said. This measure, he said, on the other hand, led to a slight increase of our employees’ wages, anticipating that their purchasing power will be enhanced.

The company had to create a website and simultaneously activate more than five social media accounts. “This is what keeps us in the game until now”, stressed William Nicolau, whose company offers property surveillance, electronic security, legal and security consulting services.

The pandemic, in the entrepreneur's view, exacerbated social inequality, left families more vulnerable and increased crime. However, he regretted that public security is not in a position to fight crime, “mainly crime against property”.

Among the difficulties that his business faces, he pointed to the purchase of resources, such as weaponry and electronic security equipment. "Only a few companies are able to import their own resources, especially in this pandemic period," he said.

Read the full article in the June issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).