Os valores podem ser recebidos a partir do quarto ano do projecto de redução dos gases de efeito estufa (2026). Caso Angola cumpra com todos os procedimentos e alcance os objectivos, passa a beneficiar destes valores, disse a responsável que recordou que há um processo de certificação internacional, feita por instituições como o fundo verde do clima e o Banco Mundial que monitorizam e verificam se os Estados estão efectivamente a reduzir a emissão de gases.
Questionada sobre os renováveis e a transformação das energias provenientes de fosseis para as energias limpas, a responsável referiu que, os ministérios da energia e dos petróleos estão integrados e têm trabalhado no sentido de procurar soluções para as energias, pelo que, apesar de Angola ser um dos principais poluentes da região austral do continente, a expectativa é positiva pelo bom trabalho e pelo empenho das instituições do Estado angolano.
Sobre o Relatório Nacional Voluntário dos ODS do INE, que teve apoio da ONU na feitura, que dá conta dos recuos nos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, Gherda Barreto referiu que a questão é preocupante, mas não apenas em Angola, tanto que, o Secretário Geral da ONU fez um apelo em todo mundo para o trabalho para reverter essa queda, fundamentalmente do segundo objectivo que trata da segurança alimentar que em Angola sentiu-se mais visto que a COVID-19 veio acompanhada com a queda do preço do petróleo.
Gherda Barreto, representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em Angola, falou a E&M a margem da segunda reunião técnica da equipa de preparação da proposta do projecto, que aconteceu numa das unidades hoteleiras em Luanda.