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Biden desembarca hoje em Luanda. PR angolano quer “diversificação do investimento dos EUA” no País

Victória Maviluka
2/12/2024
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Foto:
DR

Angola e os Estados Unidos trabalham para vencer um conjunto de desafios “prementes e críticos”, como a melhoria das infra-estruturas em África, refere a Presidência da República.

Joe Biden deve desembarcar, no final da tarde de hoje, 02, em Luanda, para uma visita de três dias a Angola, com o Executivo liderado por João Lourenço a aguardar que a primeira presença de um Chefe de Estado americano em solo angolano abra portas à diversificação do investimento dos EUA em Angola.

"Até agora, o investimento dos Estados Unidos está focado apenas na indústria de petróleo e gás. Agora, esperamos que, com a sua chegada, possa haver uma diversificação do investimento dos Estados Unidos da América nas várias áreas da nossa economia", disse, recentemente, o Presidente angolano, em entrevista ao The New York Times.

Em comunicado, a Presidência da República realçou que a visita de Joe Biden – que cumpre os últimos dias do seu mandato na Casa Branca – visa reconhecer o papel de Angola como líder regional, assim como reafirmar “a verdadeira transformação” da relação entre os dois países.

O documento, segundo o Jornal de Angola, refere que Angola e os Estados Unidos “trabalham, de forma unida, para vencer um conjunto de desafios prementes e críticos!, como a melhoria das infra-estruturas em África e o incremento das oportunidades económicas e do desenvolvimento sustentável no continente.

"A expansão das tecnologias e da cooperação científica, o reforço da paz, a segurança e o fortalecimento da segurança alimentar são, também, outras das prioridades definidas pelos dois países na sua relação estratégica", destaca a nota.

Na agenda da visita a Angola do líder da principal economia mundial está prevista a celebração de um projecto enquadrado na Parceria para a Infra-estrutura Global e Investimento (PGI) do G7, que avança a visão conjunta para a primeira rede ferroviária transcontinental de acesso aberto de África, que começa no Lobito e, em última instância, conectará o Oceano Atlântico ao Oceano Índico, acrescenta o comunicado.