Cada vez mais, os ODS assumem-se como pilares de uma sociedade que se quer moderna e equilibrada, capaz de gerar riqueza, mas que respeite a natureza e os direitos humanos. De acordo com especialistas, a economia circular evidencia a necessidade cada vez mais pontual de abandonar a ideia assente no crescimento económico linear, que olha para as questões ambientais como meras externalidades. Assim, argumentam, percebe-se de que só há economia porque existe ambiente, pelo que se torna crucial que o homem tenha em atenção a questão da melhoria da vida das pessoas.
Numa altura em que as questões do ambiente são “assunto do dia”, a Conferência sobre Ambiente e Desenvolvimento, organizada pela revista E&M, reuniu especialistas para analisar questões relacionadas com os ODS. O economista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Lorenzo Mancini, referiu que a economia não está fora do ambiente. Pelo contrário, “só há economia porque existe ambiente”. O responsável afirmou ainda que Angola está numa zona sensível no que toca às alterações climáticas, por isso chamou atenção para a necessidade de Angola ter em conta a ideia de economia dentro do ambiente. Essa ideia assenta na génese de que não se pode só explorar, seja que recurso for, sem se ter em conta um conjunto de medidas para que seja sustentável.
“A economia circular é abrangente, pode incluir a transição dos fósseis para os renováveis, mas também esforços para reduzir a emissão de gases e o consumo de materiais, bem como a pressão no planeta”, explicou Lorenzo Mancini. Durante a sua apresentação, reforçou a necessidade de acabar com a ideia de crescimento linear infinito e passar a pensar numa economia mais circular, que envolve o ambiente e que pensa na necessidade de desenvolvimento humano.
Leia o artigo completo na edição de Novembro, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).
Circular economy is an increasingly unavoidable path
The SDGs are not a mere agreement between world leaders, but a real commitment on behalf of the planet.
Text: Ladislau Francisco
Photos: Carlos Aguiar and Rights Reserved
Increasingly, the SDGs (Sustainable Development Goals) are assumed as pillars of a society that wants to be modern and balanced, able to generate wealth and respect nature and human rights. According to experts, the circular economy highlights the increasingly urgent need to abandon the idea based on linear economic growth, which looks at environmental issues as mere externalities. Thus, they argue, one realizes that there is only economy because there is environment. Therefore, it becomes crucial for man to pay attention to the issue of improving people’s lives.
At a time when environmental issues are the “talk of the day”, the conference on Environment and Development, organized by E&M magazine, brought together experts to analyze issues related to the SDGs. United Nations Development Program (UNDP) economist Lorenzo Mancini noted that the economy is not outside the environment.
On the contrary, “there is only economy because there is environment”. He also affirmed that Angola is in a sensitive zone when it comes to climate changes. Therefore, he called attention to the need for the country to take into account the idea of economy within the environment. An idea that is based on the genesis that one cannot just exploit, whatever the resource may be, without considering a set of measures to make it sustainable.
“The circular economy is comprehensive, it can include the transition from fossil fuels to renewables, as well as efforts to reduce gas emissions and the consumption of materials, as well as the pressure on the planet”, explained Lorenzo Mancini, who during his presentation reiterated the need to let go of the idea of infinite linear growth and start thinking about a more circular economy, which involves the environment and thinks about the need for human development.
Read the entire article in the November issue, now available on the E&M app for Android and on login (appeconomiaemercado.com).