O Executivo angolano está apostado em garantir que o crescimento do País esteja alinhado com práticas assentes em princípios sustentáveis de utilização dos seus recursos naturais.
Paula Cristina Domingos Francisco, secretária de Estado para Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, reafirmou, nesta sexta-feira, 25, em Luanda, que Angola dispõe de um conjunto de mecanismos ligados à sustentabilidade, seja de cunho próprio quanto por inerência de acordos por si ratificados.
“O crescimento que precisamos deve ser acompanhado pelo rigoroso cumprimento das premissas que consideramos sustentáveis”, sublinhou a governante, durante a IV Conferência Economia & Mercado sobre Ambiente e Desenvolvimento.
Paula Cristina Domingos Francisco especificou, na ocasião, que estas premissas são agilizadas não só pelo Executivo, mas, também, pelas “demandas de diversos” instrumentos internacionais e a que o País se vincula, sendo o mais específico, hoje, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2063 para a União Africana e o mais recente Pacto Global.
Numa perspectiva global, observou que cabe a cada um, enquanto concidadão do mundo, agir “com urgência, liderando com ética e responsabilidade” os processos junto à sustentabilidade.
“É a nossa resposta ética a essa vulnerabilidade que tem incluído medidas que visam fortalecer a resiliência no sentido de promover uma transição justa para economias de baixo carbono”, realçou, referindo-se ao caso de Angola.
Neste sentido, destacou o investimento em parques fotovoltaicos, e lembrou a assinatura de memorandos de entendimento ligados às estratégias de baixo carbono, parcerias que visam “fortalecer não só os nossos pilares no sector económico, mas, sobretudo, um posicionamento de Angola perante o mundo”.