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MINSA não confirma caso de ‘varíola do macaco’ em Angola, mas mantém estado de alerta

Cláudio Gomes
4/7/2024
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Foto:
DR

Ministério da Saúde apela à população a adoptar cuidados preventivos, como lavagem frequente das mãos ou desinfecção com álcool gel e não comer carne de macacos e ratos.

O Ministério da Saúde (MINSA) não confirma o registo de casos de ‘varíola do macaco’ em Angola, doença que afecta alguns países vizinhos e que levou a que as autoridades sanitárias angolanas accionassem um Plano Nacional de Contingência para prevenir e dar resposta rápida a eventuais diagnósticos da doença.

Fonte do MINSA contactada esta quinta-feira, 04, pela revista E&M avança que, face aos rumores sobre a existência de caso de ‘varíola do macaco’ no País, o sistema criado para dar resposta à doença colocou em marcha as devidas investigações, não tendo sido confirmado, até à manhã desta quinta-feira, 04, a veracidade da informação.

Num comunicado divulgado no início desta semana, o Ministério da Saúde apela à população para a observância de medidas preventivas, como lavagem frequente das mãos, não comer carne de macacos e animais selvagens roedores (ratos e outros).

Constam ainda das medidas preventivas contra o vírus não tocar na carne e no sangue destes animais, evitar contacto físico com pessoas com sinais e sintomas, assim como não partilhar materiais e utensílios.

Trata-se de uma doença tecnicamente conhecida por ‘Monkeypox’, que se manifesta nos humanos através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), com um período de incubação de cinco a 21 dias.

No documento, as autoridades sanitárias angolanas dizem que estão a acompanhar um surto de ‘varíola do macaco’ detectado e confirmado na República do Congo e na República Democrática do Congo (RDC).

CDC pede acção global urgente

Em Maio deste ano, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu um alerta para o risco de uma versão mais mortal da ‘varíola do macaco’ na RDC, defendendo, por isso, “uma acção global urgente”.

Dados da agência, citados pelo Observador, dão conta de que, durante o ano de 2023 a Maio de 2024, foram detectados cerca de 19.900 casos da ‘Clade I’, que é a versão mais mortal do vírus em 25 das 26 províncias daquele país vizinho, resultando em pelo menos 975 mortes.

Angola partilha uma vasta fronteira com a República Democrática do Congo e com a República do Congo.