A Namíbia iniciou, no último fim-de-semana, a construção de um terminal de gás natural liquefeito (GNL), que visa resolver a escassez de GLP interna e, ao mesmo tempo, promover o comércio com os países vizinhos, adiantaram as autoridades namibianas.
O projecto está a ser desenvolvido pela empresa Erongo LPG, em parceria com o Governo, e deve ser concluído em 16 meses, com um custo de 27 milhões de dólares, avança o portal Namibian Sun.
O terminal de gás natural liquefeito de 10.500 metros cúbicos, descrito como um marco no cenário energético da Namíbia, está a ser construído na zona portuária de Walvis Bay.
“Esta instalação não atenderá apenas ao mercado da Namíbia, mas, também, aos nossos países vizinhos. Este projecto trará grandes benefícios em termos de fornecimento regular do produto a preços competitivos e benefícios socioeconómicos, como emprego directo e indirecto, que vão contrariar a taxa de desemprego cada vez maior da Namíbia”, disse o governador de Erongo, Neville André.
Assinalou, citado pelo Windhoek Observer, que o GLP é um combustível “mais limpo e eficiente, vital tanto para residências quanto para indústrias”.
“Este projecto fortalecerá a nossa posição como um destino atraente para investimentos relacionados à energia, particularmente no contexto de cadeias de suprimento de energia regionais e internacionais”, destacou Neville André, durante a cerimónia de lançamento do projecto.