Associação Angolana dos Vitilindos refere que o nível de conhecimento sobre o vitiligo na sociedade angolana “ainda é muito baixo”, persistindo focos de discriminação.
Nelma Mukakava, que dirige a associação, conta que o estigma e o bullying social têm levado a que muitas pessoas com vitiligo cheguem ao extremo, desistindo de convívio social.
“As pessoas fecham-se, acabando tendo transtornos mentais. Muitos deixam de trabalhar, deixam de ir às escolas por conta da desinformação que ainda existe sobre a doença”, denuncia em declarações à RNA.
Ao intervir a propósito do Dia Mundial do Vitiligo, que se assinala a 25 de Junho, Mukakava diz que pessoas com vitiligo se debatem, com frequência, com “olhares maliciosos, perguntas maliciosas, afectando a sua auto-estima.
O vitiligo, que não é contagioso, é um distúrbio da pigmentação da pele que leva ao surgimento de sintomas como manchas brancas pelo corpo.