A qualidade do capital humano em Angola, sobretudo no domínio das tecnologias, dominou o debate da primeira mesa-redonda da VII Conferência E&M Sobre Transformação Digital, em Luanda, tendo a maioria dos intervenientes concordado que o problema está na educação.
Cipriano Sikito, director de Tecnologias da OMNIDATA, considerou a educação (tecnológica) um dos desafios a perseguir em Angola. Apesar da preocupação das organizações em ter quadros qualificados, defendeu que a responsabilidade deve também depender do próprio indivíduo.
O responsável pelas tecnologias da OMNIDATA, que participou da mesa-redonda “As Telecom e o Status Quo da Inclusão Digital em Angola”, é a favor que as organizações (públicas e privadas) invistam em infra-estruturas, assim como no capital humano.
Para Carlos Melo, presidente do Conselho de Administração (PCA) da SISTEC, as organizações têm feito esforços, mas há muito por se fazer para suprir o déficit de capital humano nas organizações, principalmente no segmento das tecnologias.
A empresa a qual preside (SISTEC), avançou, realizou (fortes) investimento na digitalização, sem perder de vista a evolução do capital humano.
Francisco Pinto Leite, director-geral da ITA Paratus, também abordou a questão da educação no País, perfilhando (igualmente) a ideia de que deve melhorar nos próximos tempos. À semelhança dos participantes acima, defende o investimento em infra-estruturas e no capital humano.