Por um lado, os investimentos devem ser feitos nos processos de selecção e recrutamento e, por outro, nos processos de formação e capacitação dos mesmos. No entanto, o lamentável é que a realidade nem sempre reflete esse consenso, tanto ao nível das empresas, quanto da política governativa para o sector da educação, em particular da formação de quadros.
Para o caso da TAAG, transportadora aérea nacional – que merece destaque nesta edição da Economia & Mercado –, os recursos humanos são a chave do sucesso, conforme defendeu o PCE da empresa, Rui Carreira, cuja entrevista poderá ler mais à frente. Entretanto, para que tal sucesso aconteça, é necessário um investimento na capacitação dos quadros, e este, em muitos casos, não custa pouco. Lembramo-nos, por exemplo, das declarações de Rui Carreira à E&M há quase dez anos, que apontavam que só em 2009 a empresa tinha gastado cerca de 10 milhões dólares em acções de formação indoor, sem contar com a formação especifica da a pilotos , o que faria ascender muito mais o valor. No entanto, também é verdade que a capacitação, motivação e mobilização dos recursos humanos nem sempre custa muito aos cofres das instituições, mas exige tempo e dedicação de quem as faz. E neste aspecto em particular estamos de acordo com Rui Carreira, que defende que a eficiência e produtividade “se atingem com a qualificação dos quadros, com a reestruturação orgânica” e “com a elaboração criteriosa dos processos”.
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