Na altura, os professores licenciados representavam uma proporção de 53,1%, e por mestres e doutores, numa proporção de 33,3% e 9,8%, respectivamente.
Em 2018, dados divulgados em Janeiro pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação apontavam que o número de instituições do ensino superior tinha subido, nessa altura, para 72 unidades, que disponibilizaram ao mercado 134.418 vagas para formação em diversos cursos e especialidades.
Analisados na perspectiva numérica, esses dados podem parecer animadores, na medida em que, se recuarmos até 2002, nota-se que, nessa altura, o país dispunha de12.566 indivíduos a frequentar o ensino superior. Nos anos subsequentes esse número disparou de sobremaneira, atingindo, em 2011, 140.016 indivíduos, um pouco acima do número de novas vagas disponibilizadas no ano passado, de longe abaixo da quantidade de estudantes actualmente inscritos no Sistema Nacional de Ensino Superior.
A questão que se coloca é: até que ponto estamos a crescer além dos números? Estará a qualidade do ensino a acompanhar o rápido crescimento quantitativo da oferta formativa, traduzida em mais instituições, cursos e, consequentemente, quadros formados disponibilizados para o mercado?
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