A Tanzânia alcançou 128% de segurança alimentar, o que lhe permite exportar produtos excedentes para outros países do continente africano. Além disso, a Tanzânia fez avanços na electrificação rural, com quase 100% das suas 12.300 aldeias agora conectadas à rede.

A informação foi avançada pela presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, por ocasião da cerimónia sobre o Prémio Mundial da Alimentação Norman E. Borlaug International Dialogue, realizado em Iowa, na região centro-oeste dos Estados Unidos da América.

Intervindo na sessão intitulada "Medidas ousadas para alimentar a África", que foi moderada por Akinwumi Adesina, presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a presidente Hassan explicou que, depois de alcançar a suficiência alimentar, a Tanzânia trabalha para as questões de qualidade e acessibilidade, bem como para minimizar as perdas pós-colheita.

"Percebemos que não investir na agricultura é muito mais caro do que investir no sector", explicou Samia Suluhu Hassan.

Citado pela Further, Adesina elogiou a liderança e determinação da Presidente Samia Suluhu Hassan, creditando a sua forte vontade política como a chave para o sucesso da Tanzânia na segurança alimentar. Além disso, o líder do Grupo BAD referiu que outras nações africanas estão a seguir o exemplo da Tanzânia, sinalizando a prontidão do continente para grandes investimentos na agricultura e na produção de alimentos.

A Tanzânia também alcançou um novo marco ao se tornar processadora e exportadora líquida de castanha de caju, uma raridade entre os países africanos, já que os cajus são normalmente processados na Ásia, de acordo com uma notícia publicada nesta quarta-feira, 06 de Novembro, pela revista Further Africa. 

Apoiado pelo investimento do BAD, o programa de criação de empregos para jovens e mulheres da Tanzânia tem como alvo a população jovem de 65% do país com formação em agricultura, agricultura, pecuária e agricultura.

De acordo com Samia Suluhu Hassan, como escreve a Further, cada jovem na Tanzânia recebe 10 acres de terra e é apoiado por treinamento, sendo que já 11.000 foram beneficiados.