Na banca, esse processo já leva vários anos e resultou em mercados mais desenvolvidos, não só na melhoria da experiência do cliente, mas, sobretudo, na redução de custos e no aumento de receitas através da exploração de novos canais de vendas e do aumento da capacidade de resposta das instituições financeiras.
Entretanto, uma outra vantagem da transformação digital da banca é a inclusão financeira, que pode ocorrer, nesse caso, não por via da bancarização tradicional, mas sim através da oferta de soluções de movimentação monetária por meios electrónicos, em particular os telemóveis, cujo número de usuários, em Angola, se estima que ultrapasse os 15 milhões de pessoas.
Nas palavras do PCE da EMIS, José Gualberto Matos, “a transformação digital vai favorecer a inclusão financeira”, na medida em que, por exemplo, independentemente da renda, todos os clientes passam a representar o mesmo custo para banco, que deixará de ter vários outras despesas operativas. Pelos vistos, os operadores locais não estão distraídos.
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