A baixa taxa cobertura de identificação da população (30%) constitui um dos principais desafios de utilização das plataformas públicas digitais em Angola, afirmou Danilson Semedo, partner advisory da KPMG, durante a prelecção na VII Conferência E&M Sobre Transformação Digital, em Luanda.

Apesar do ‘fenómeno’ acima, Angola, disse, expandiu a utilização de plataformas públicas digitais nos últimos anos com a introdução de sistemas, aplicações e serviços de (front-end) e processamento interno (back-end).

“Para assegurar um ambiente online seguro, será necessário reforçar a regulamentação sobre protecção de dados, desenvolver uma estratégia nacional de segurança cibernética e um Centro de Resposta, Estudo e Tratamento de incidentes de TIC”, afirmou Danilson Semedo.

De acordo ainda com o partner advisory da KPMG Angola, a verdadeira inclusão financeira DIGITAL acontecerá quando as plataformas de mobile Money conseguirem disponibilizar produtos financeiros, apesar do progresso registado ao nível da disponibilização de serviços financeiros online.

Segundo Danilson Semedo, as competências digitais também constituem um obstáculo para Angola, defendo assim a revisão dos currículos escolares de acordo com as necessidades e tendências actuais da sociedade digital da economia, assim como do mercado de trabalho, com ênfase nas Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.  

O partner advisory da KPMG Angola é de opinião que se deve estimular a diversidade e a inclusão no ensino das STEM no País.