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Tribunal Administrativo de Moçambique aprova execução do Orçamento do Estado de 2023

Sebastião Garricha
29/9/2024
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Foto:
DR

Consultados pela E&M, os dados da AIM indicam que o documento, após aprovação pelo TA, será submetido à Assembleia da República (AR) até à próxima segunda-feira, 30, conforme estipulado por lei.

O Tribunal Administrativo (TA) de Moçambique aprovou, por consenso, o relatório e parecer sobre a Conta Geral do Estado (CGE) referente à execução do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) de 2023. 

A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 27 de Setembro, pelo porta-voz do TA, Cláudio Pene, em declaração à imprensa, segundo informou a Agência de Informação de Moçambique (AIM).

“Acabamos de emitir o nosso parecer. Este relatório e parecer destinam-se à Assembleia da República, onde serão analisados. Em momento oportuno, tomaremos conhecimento das constatações e recomendações do Tribunal Administrativo”, afirmou Cláudio Pene, que também é juiz-conselheiro do TA.

Durante a apreciação do documento, o TA solicitou ao Executivo alguns esclarecimentos, que foram devidamente fornecidos, antes da realização de auditorias em várias instituições do Estado.

Essas auditorias, segundo Pene, culminaram na elaboração de um relatório preliminar, ao qual o Governo teve oportunidade de responder, exercendo o seu direito ao contraditório.

Um dos pontos destacados na análise da CGE de 2023 foi a auditoria à criação e implementação do Fundo Soberano (FS), aprovado pela Assembleia da República em Dezembro de 2023. 

De acordo com o comunicado da AIM, o Fundo Soberano tem como objectivo acumular poupanças para as gerações futuras e estabilizar o Orçamento do Estado. O documento incluiu a criação de uma conta transitória para a recepção das primeiras receitas provenientes da exportação de gás natural da bacia do Rovuma, localizada na província de Cabo Delgado, no Norte do de Moçambique.

Ainda no mesmo período, o Governo fixou a despesa pública em cerca de 472,1 mil milhões de meticais (7,5 mil milhões de dólares), destacando-se a necessidade de garantir a gestão sustentável desses recursos para o desenvolvimento económico e social de Moçambique, finaliza o AIM.