É o caso das chanas alagadas na época das chuvas; das quedas de água de Chafinda ou Chindela, no município do Léua, do rio Luizavo, no Alto-Zambeze, ou as de Sacapinji e Tchimbinga, no rio Cassai, em Luacano. Das lagoas de Mulondola, em Luena, Calundo e Kamacanda, no Léua, de Mujinatena, no Alto-Zambeze, ou de Nhaumba, em Luacano, onde é incontornável a visita ao Lago Dilolo, o maior de Angola e um dos maiores de África. A mais de mil metros acima do nível do mar, é protagonista de lendas que atribuem a sua origem à falta de hospitalidade dos habitantes de uma vila que por ali existia e que foi alvo da maldição de uma anciã a quem recusaram ajuda, tendo perecido sob as chuvas diluvianas que ali caíram.
Ainda à espera de repovoamento selvagem e de melhores acessos, o Parque Nacional da Cameia é um dos tesouros escondidos da província. Na bacia hidrográfica do Zambeze, que inunda sazonalmente num ciclo que deu origem a uma fauna e flora muito específicas, esta planície a perder de vista é serpenteada por rios e pontilhada por lagos e lagoas e é também uma área protegida que abriga ainda muitos animais. Leões, hienas malhadas, leopardos, chitas e hipopótamos, entre muitas outras, são espécies que deambulam por estas paragens e que poderão atrair muitos visitantes.
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