Nas suas salas descobre-se não só o passado da Lunda Norte como do próprio país. A construção de raiz do edifício, pela empresa colonial Diamang, teve início em 1942 com o objectivo de vir a albergar o património recolhido, entre 1936 e 1946, em expedições etnográficas a regiões habitadas por populações Lundas e Cokwe, dirigidas pelo etnógrafo José Redinha, que viria a ser o primeiro director do museu que é considerado um dos maiores a sul do Saara.
Inaugurado em 1947, revelou o resultado dessas viagens, bem como o espólio pessoal do próprio José Redinha, até que, em 2004, foi encerrado para obras de recuperação, necessárias depois de muitos anos sem a devida manutenção.
Durante a guerra civil, algumas das suas peças mais preciosas foram roubadas, como duas máscaras e uma estatueta Cokwe, mas foram entretanto recuperadas junto de coleccionadores europeus e estão actualmente em exposição no Palácio do Ferro, em Luanda, mas que o Dundo anseia ver junto do seu restante conjunto museográfico.
Leia mais na edição deFevereiro de 2019
Economia & Mercado –Quem lê, sabe mais!