A Organização das Nações Unidas (ONU), através do seu Conselho de Segurança, decidiu, esta semana, prolongar, por mais um ano, as sanções militares impostas à República do Sudão.
Em unanimidade, o Conselho de Segurança da ONU decidiu manter, até Setembro de 2025, as restrições do movimento de armas para Darfur e sanções a indivíduos e entidades que contribuem para desestabilizar o Sudão.
A ONU entende que estas sanções podem ajudar a acabar com o conflito crescente no país, aliviar a catástrofe humanitária e devolver a estabilidade ao Sudão.
Desde Abril do ano passado que o país enfrenta uma sangrenta guerra civil, que já fez dezenas de milhares de mortos e mais de 10 milhões de deslocados.
O conflito opõe o Exército, liderado pelo general Abdel Fattah al Burhanm, ao grupo paramilitar Forças Rápidas de Apoio, comandado pelo general Mohamed Hamdan Daglo.
As Forças Rápidas de Apoio contestam a não integração no exército após o golpe de Estado, sendo que o país é dirigido por militares.
Os líderes das partes beligerantes são acusados de crimes de guerra, sobretudo, de bombardeios indiscriminados em zonas habitadas.